sábado, 25 de fevereiro de 2012

O fim...

O título parece trágico mas de facto é o oposto!
Todas as histórias devem ter um fim e esta vai ter o seu fim merecido.
Na minha ultima aventura a solo com mais de três dígitos algumas coisas ficaram por contar porque simplesmente não foram vividas, mas agora tenho o resto para contar!

Continuando então....Com Vieira do Minho conquistada e sem nada de relevante para merecer a revisita desta vez segui de Guimarães para São Torcato, Gonça, Garfe e Castelões. Sempre na N207, estrada pouco ou nada movimentada e que é um belo tesouro para os nossos olhos!
Da N207 troquei para a N205 que em nada fica a dever à anterior. Falam as fotos por mim!
Sempre seguindo a estrada, desta vez sem viragem para a Barragem do Ermal continuei até Calvos onde a minha história tinha feito uma pausa! Virei à esquerda para a Agra.
A aldeia é rica em paralelo/pavê e brindou-me com uns belos klm's tremidos, sim klm's!
Por estas bandas, todo o esforço é recompensado com bonitas paisagens e nisso acho que me paguei bem do esforço.
Findo o pavê tive que enfrentar uma bela subida, que segundo umas pesquisas no earth já foi antes pisada pelo Indy. Está difícil encontrar sítios novos com estes senhores a não largar a bicicleta :)
Desde que comecei a subida só vi locais bonitos aos quais nenhuma foto das que vou mostrar representa na verdade o que se consegue ver lá. Nisso tenho que pedir desculpa aos leitores/as deste meu cantinho porque sou um invejoso e muitas vezes não paro para tirar esta ou aquela foto que acho que ficaria bem. Para contrastar com isto eu faço o favor de disponibilizar os track's gps para quem quiser degustar....
Esta zona é no parque de merendas da Veiga, local lindooooooo!
Bem e como diz o Jorge...De carro vemos a paisagem, de bicicleta fazemos parte dela! Certo?!
Depois de passar por Busteliberne e à chegada a Moinhos de Rei a coisa fica difícil. Difícil escolher que caminho tomar! Meu Deus, que locais...
Segui em direcção a Cabeceiras de Basto, passando pela sua pista de aterragem de qualquer coisa com bons travões!
Depois de enfrentar mais um bom bocado de calçada lá cheguei a Cabeceiras onde segui para o Arco de Baúlhe.
A minha ideia era ir de lá até Gandarela de Basto e virar à esquerda para passar de fininho por baixo do Viso. Assim foi, cedo encontrei o meu ritmo e pode-se dizer que abusei um bocado nestes 10klm's ao longo da N206 apesar de saber que ainda estava longe de casa!
Um pouco de subida sem contar fez-me passar no sopé do Viso de orelha baixinha, sabia que se tivesse de fazer aquele bocado de subida à capela a coisa ia custar. Mesmo com um constante zumbido nos ouvidos a dizer-me "cheiras a caquinha..." não me importei e segui o meu plano que me levaria a Felgueiras por uma estrada desconhecida.
E levou-me lá. Mas claro que estradas pouco movimentadas significa estado de conservação mau e é possível ser propicio a furos. Seja feita a sua vontade! 
Estava perto de uma das cidades da rota do vinho verde, rapidamente encontrei o caminho para casa e cheguei por volta das 16:30h. Esta volta tirou-me de casa por 7:30h, tendo deste tempo gasto 35minutos para fotos e concertar o furo.
147klm's, 2480m's acumulado positivo!

Bom empeno meus amigos!

E como todas as historias têm mesmo de ter um fim...

Fim!! :))

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Aproveitando o sol...

O fim de semana foi solarengo e com temperaturas que convidam a pedalar com menos roupa!
No sábado saí sem destino já perto do meio dia. Sem gps para me orientar por terras desconhecidas aproveitei para aproveitar, passe a redundância, o que de melhor tenho perto de mim!
Assim sendo, sem o azimute do gps apontei para a Penha. A subida foi feita em ritmo calmo, quer dizer, menos rápido que o normal! Várias vezes foram as que queria parar para tirar umas fotos ás cores das árvores mas o embalo não deixava!
Depois de chegar ao topo sentei-me num penedo, como comprova a imagem e dediquei-me à fotografia!
Segui viagem descendo para Mesão Frio e daí até Felgueiras. Fui revisitar a Santa Quitéria, desta vez pela sua entrada mais suave! Daí fui para casa sempre a ritmo calmo para não magoar muito o corpo!
Não sei quantos klm's nem quanto tempo demorei, mas que aproveitei lá isso aproveitei!
Para não fugir à tradição, domingo é dia de poeira!
Uma subida às Senhoras do Monte para aquecimento, outra ao São Bento em Vizela e por fim outra à Penha fizeram desta uma excelente manhã de btt e convívio. Muito convívio! Ainda brindado com um belo abacaxi fresquinho em casa do Hugo que soube melhor que no fim de um rodizio!
Aqui uma foto de grupeee, tirei duas, mas esta é a que revela mais canalhice de certas pessoas por isso foi a escolhida :)

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Regresso ao passado...

O título deste post tem haver apenas com o facto de me ter lançado à estrada à moda antiga e sem ajudas, seja do gps ou do conta klm's. Não por minha vontade, mas fui mesmo forçado! Podia esperar por melhor oportunidade mas achei por bem aproveitar o sábado livre de trabalho e lançar-me à estrada.
O famoso ciclista, Alberto Contador foi recentemente condenado a uma suspensão por usar substâncias ilícitas e diz ele em sua defesa que o problema estava nos bifes! Pensando nisto a fundo e visto que a minha forma está um pouco abaixo do normal pensei que poderia dar um "kike" ao meu andamento procurando esse tipo de substâncias e sendo assim pensei no destino. Dei muitas voltas à cabeça pelo melhor caminho(com menos trânsito) para lá chegar. Depois de muito pensar lá me decidi e até lancei um desafio, desafio esse que tinha uma questão. Para meu bem só uma pessoa acertou!

Estava frio quando arranquei, nada que eu não esteja já habituado nos últimos tempos!
O dia começou bem, acordei cedo para ver o tempo. Vi e deitei-me de novo! Adormeci!
Saí de casa já seriam perto de 10horas, estava mais quente pelo menos!
Segui em direcção a Guimarães, depois de uma breve passagem pelo centro fui para São Torcato!
Sentia frio. Tanto que o pingo do nariz rapidamente se transformava em estalactites que me picavam os lábios!
A estrada sobe um pouco até Gonça pela N207 mas depois é sempre a descer até Garfe!
À passagem por Taíde virei à direita e vi está curiosa igreja!
Será por imposição da Troika que está à venda?!
A parte boa de se planear os percursos apenas na mente é que depois na prática nada sai como imaginamos! Acabamos por ir ter a estradas que pouco têm de interessante....Tipo esta N205!

Depois de algumas perguntas a alguns transeuntes lá consegui ir ter à Barragem do Ermal.
Era a primeira vez que passava por aqui. Apesar de ser uma barragem pequena, a sua envolvente é bastante bonita, senão reparem!
Depois de contornar toda a margem cheguei a um entroncamento. Ou virava à direita descendo ou então à esquerda para subir! Na duvida, sobe-se.
Chegava então à cidade do meu destino pelo local totalmente oposto ao que tinha planeado, mas a surpresa foi do melhor!
Restava-me então procurar algo para comer, já eram horas!
Como planeado fui à Feira do Fumeiro de Vieira do Minho buscar o almoço, daí a navalha!
Depois das compras feitas e uma curta visita à feira segui viagem para a Serra de Agra.
Algumas fotos que vi deixaram-me curioso...Fui ver então!
Comecei a subir de novo por Corregaça, Vilela até à localidade de Anjos!
Aqui olhei e pensei...Hum vai ser mesmo em cima deste antigo moinho que vou desfrutar do meu manjar! Mas não, estava muito vento e segui!
Aproximava-me do que à uns klm's perseguia, a aldeia de Arga e sua serra!
Uma das muitas opções do dia, direita para regressar já para casa ou então à esquerda!
Esquerda...
Este bocadinho de estrada  faz lembrar Germil...
Depois de uma visita pequena à aldeia, vi que é um local que muitas pessoas usam como segunda casa e que belas "segundas casas".
Comecei a descer até encontrar por fim uma mesa!
Encontrei-a nesta ponte que se sobrepunha ao Rio Ave! Desconhecia eu que o mesmo nascia ainda mais a norte desta ponte. Mas....Vamos comer?
Chega?!
Se calhar são estes bocados de carne que o dito ciclista famoso comeu e lhe deu direito à suspensão. Eu arrisquei e ataquei forte! Trouxe a navalha de casa e não perdoei nem uma rodela nem fatia. Comi chouriça, presunto e pão de carne. A alheira ficou para trazer embora!
Fora de brincadeiras sobre o Sr Alberto é provável que esta alimentação me diferencie às vezes de muitos ciclistas, aos quais eu não critico de maneira alguma e eu também faço parte. Os chocolates que levei de casa apenas serviram hoje para fazer aquela pequena seta :)
Estive parado cerca de 30minutos a comer e a deliciar-me com o silêncio da água a correr no Rio Ave!
Entretanto tive de seguir porque ainda tinha de fazer muitos klm's.
Queria eu ir então para Cabeceiras de Basto.
À passagem por Bucos, uns bocados de estrada em paralelo brindaram-me em jeito de abanar as ideias! Logo a seguir, à chegada à N205 de novo, numa ligeira subida...Rebentou a corrente!
Fim da história! Um telefonema socorreu-me de imediato e o regresso a casa foi feito de carro!
Em casa terminei de me deliciar com o fumeiro que havia comprado. Tenho a dizer ainda que tenho uma chouriça em minha posse para entregar ao Freitas.
Fiquei de novo com um amargo na boca, pela segunda vez numa jornada alguns problemas mecânicos encurtaram a minha volta, mas nada é grave e segundo sei...As estradas não fogem!

E como o prometido é devido, aqui vai:
Bom proveito!!!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Uma navalha?.....

Como eu li por aí..."numa bicicleta sentimo-nos mais humanos e polidos" e isso é certo que assim é.
Temos a noção que somos fortes quando encaramos de peito aberto uma subida e a vencemos, mas sentimo-nos frágeis quando pressentimos um carro a estremecer o nosso chão. Chão esse que nos leva a locais belos no nosso país, locais que nos propocionam os mais diversos sentimentos. Sentimentos que são propocionados por cheiros/aromas, contemplações visuais e até degustativos....
Sendo assim, vou lançar-me em mais uma aventura que se pretende curta devido ao frio e estado atual de forma(fraco).
A aventura tem dois handicap's: a falta de gps por estar avariado e de conta klm's por se encontrar na mesma situação!
Na foto vê-se um objeto não usual na prática ciclistica, quem acertar no meu destino para usufruir da sua utilidade recebe em casa um brinde meu trazido do destino principal, gratis claro!

Fica o desafio e é aceite a quem acertar na muche, ao lado ou perto não vale!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Sabores e Saberes...Em Chaves!

Pedalar ao domingo de manhã serve sempre para conversar sobre o almoço que se vai seguir em nossas casas e também sobre o que fazemos e visitamos ao fim de semana, entre muitas outras coisas claro.
Um dos intervenientes sempre nestas conversas é o Zé, assíduo frequentador de feiras do fumeiro pelo norte fora e até em Espanha (rebuçados). Um homem viajado e viajante é sempre uma mais valia entre nós! Pelo meio das conversas surge a ideia de uma visita a Chaves à sua feira do fumeiro, a "Sabores e Saberes".
O dia estava escolhido e durante a semana repetidos avisos de vagas de frio, alertas amarelos/laranjas da metereologia faziam com que pensassemos duas vezes antes de ir. Pensamos até mais do que isso e ainda bem que fomos! Na verdade penso que o facto de o nosso Presidente da Républica na semana passada não ter dito nenhuma "bacuráda" fez com que a comunicação social tenha insistido no assunto metereológico. Mas sejamos realistas, estava frio!
Aquela era a temperatura que se fazia sentir por volta das 8:30h da manhã à passagem por Vila Pouca de Aguiar. Temperatura muito diferente era a de Chaves aquando do nosso arranque uma hora depois, cerca de -3graus! Verão autêntico!
Certo é que todos se equiparam com várias camadas de roupa da cabeça aos pés e um Vinho do Porto com bolachas fez aquecer rápidamente o corpo e durante o dia ninguém se sentiu desconfortável com a roupa que levou!
Arrancamos tarde e a ritmo lento, muito lento, porque o frio faz o corpo não responder tão bem aos apelos do cérebro e isso sente-se nas pernas!
Logo no primeiro klm entramos nos maus caminhos pela localidade de Vale de Anta que logo nos presenteou com pequenas poças de água, transformada em gelo duro, muito duro. Reparem na roda no canto da foto!
Estes bocadinhos de gelo serviram para abrir o apetite até à barragem com o mesmo nome da aldeia que julgava eu estar em formato pista de gelo. Errado!
Os maus caminhos continuavam. Os mais antigos, velhos e idosos, recordavam-se dos tempos em que iam para o campo. Até aqui se vê a hierarquia que se vive nas profissões do dia a dia de cada um.
O que puxa(pobre animal que mesmo assim sorri), o que conduz (abastado agricultor com cara de poucos abusos com a criadagem) e por fim, o que semeia e puxa a sua ferramenta( pobre trabalhador de cabiz baixo devido ao fraco ordenado que aufere).
Os maus caminhos deram lugar aos maus caminhos na aldeia de Pastoria, de onde se via o primeiro monte a serpentear com muita pedra solta à mistura fazendo logo ali a separação de quem usa e abusa da técnica, e de quem usa as botas para caminhar!
Não contentes com o frio, os mais otimistas teimaram em trazer de casa a sua bebida com gelo. Ou talvez não!
Entre estas duas fotos fizemos uma pausa para comer alguma coisa leve. Pausa demorada pelas mais diversas razões intestinais de alguns!
À parte disto uma térmica saída de uma das mochilas com ceváda quente e ainda uns doces ajudaram a manter a temperatura enquanto estavamos parados!
Voltamos aos caminhos quase tapados pelas giestas e com a pedra solta a continuar presente!
À passagem pelo Rio Terva, rio que atravessa a aldeia de Sapiãos admiramos um pouco a pureza daquela água que ainda assim arrasta alguns moluscos verdes....
Os "embeiçados"!
A manhã tinha corrido lentamente, ora pelo frio, ora pelo ritmo imposto causa do mesmo. Seja como for estava na hora de se comer algo mais sólido! Encontramos um canto mais abrigado do vento e cada um vai à mochila e "põe a mesa"!
Durante a manhã alguns se intrigavam com a mochila do César, elemento novo no grupo e pela primeira vez a pedalar por fora de terrenos conhecidos. Certo é que ele levou à risca e à pratica a frase "levar o farnel", senão vejam o que ele trouxe.
Nada do que se encontrava ali era de mais alguém senão ele. Todos estavamos espantados, mas quase todos guardamos o que traziamos e fizemos-lhe o favor de lhe retirar o peso extra! O Sr Fontão estava pasmado, dizia ele, frequentador de outros grupos de btt, que daquilo nunca tinha visto. Verdade é que talvez não volte a ver porque o César é capaz de não repetir a faceta!
No fim do manjar tomamos um café na aldeia junto á N103. No café a musica estava alta, o som era "caliente" e as vestes de quem servia eram...Eram desadequadas vá! Interrogada, a menina, se ali costumava haver festa à noite, a resposta foi tímida: "Sim, há (sorrisos...)"! Se alguém quiser festa, em Sapiãos há!! Adiante.
A subida começa com o terreno liso enganador mesmo propício ao empeno! Rápidamente cada um encontrou o seu ritmo e foi escalando. Pouco tempo depois olho para trás e vejo o Silva chegar junto de mim. Vinha na bicicleta do César.
A mesma é pesada, aliado ao peso extra da mochila e acima de tudo ao factor falta de preparação fisica faziam com que ele viesse a "penar" na subida. Em solidariedade o Silva emprestou-lhe a bike e vinha na dele! A táctica resultou e ele chegou ao fim da subida bem mais fresco.
O Silva, conhecido por gostar de andar no cone e algo matreiro perguntou-me se eu queria exprimentar a pesada bike. Eu como sou boa gente aceitei! Ele fugiu-me dos olhos num rápido com a minha "levezinha" e eu....Eu penei toda a subida chegando ao fim completamente estoirado e com partes do corpo dormentas e doridas. Nunca mais caio noutra igual!!
Durante a subida e a título de descanso, tirei algumas fotos. Fica uma panorâmica!
Chegados ao alto, já o Hugo tinha dormido um sono e todos comeram alguma coisa para fazer o resto da viagem!
O alto da Serra do Leiranco tem 1160mt's. A serra caracteriza-se pela falta de vegetação e as muitas pedras soltas que por lá proliferam, algumas em formato bolo mil folhas. É e foi um local que a sua conquista é dificil, parece-me que por qualquer uma das opções disponiveis é duro para o corpo mas estava no corpo e na mente mais este marco geodésico que mete um certo respeito.
Começamos a descer. A descida levaria-nos à aldeia de Ardãos!
A descida foi boa para abanar as ideias, dita por alguns, um petisco. Apelido que um "guru" do btt dá a caminhos do género!
As rodas serviram de pisa tojo, vulgo mato, para abrir caminho a boa velocidade. O muito urze que havia nos trilhos facilmente de desviava das nossas rodas, mas também com facilidade se entranhava nos mais diversos recantos das bikes mas a descida foi feita com estilo e dignidade sem encontros de queixos com o chão!
Vista de cima a aldeia parecia muito bonita e cuidada, e estava! Enquanto abasteciamos água numa fonte percebemos que lá há um forno comunitário onde estão afixadas as contas da junta de freguesia, comissões de festas e clubes de caçadores. Todos com um sinal - antes dos numeros! Troika!!

Não há descida que dure sempre, e portanto nova subida outra vez até perto dos 800m's altitude. Dura!
Estava a ficar escuro e depois das luzes montadas foi sempre a dar até aos carros, estacionados junto aos bombeiros locais! Tinhamos chegado quase todos juntos, rápidamente todos pararam as bicicletas e foram disfrutar de um banho quente.
Sim, um banho quente! Após sugestão, o Cristiano deu-se ao trabalho e conseguiu chegar ao contacto com o comandante dos bombeiros para pedir um banho quente, algo já préviamente tratado durante a semana! Enquanto uns arrumavam as bikes, outros temperavam o corpo debaixo do chuveiro.
Ainda hoje estou a pensar nas mãs linguas que após demora prolongada do Fontão e do Zé no banho, questionavam o que estariam eles a fazer, discutindo até quem teria apanhado o tal sabonete propositadamente deixado ao esquecimento no chuveiro. Uns sugeriam que fossemos ver o que se passava, outros não queriam interromper e outros não queriam viver em choque o resto da vida!!.... Enfim, são muitas horas sentados sem ver mulheres!

Resolvido este problema, embora a explicação de um ligeiro andar de perna arcada não tenha encaixado a todos, fomos para o fumeiro.
Um pavilhão repleto de expositores com tudo o que há direito nestes eventos faziam brilhar alguns olhos mais sensiveis a estes cheiros e sabores... Por lá alguns trouxeram comida para casa, alguns para provar que efectivamente foram para aquelas bandas!
No fim da visita fomos jantar a um restaurante local onde fomos explorados na verdadeira ascenção da palavra, mas isso são outras contas e não vale a pena lamentar!
No fim rumamos a casa, satisfeitos com o dia e com mais este teste do corpo e ás condições metereológicas.
Por mim, tão cedo não voltarei a esta zona pois considero que está tudo mais ou menos visitado e as viagens ficam dispendiosas. Quero tirar a barriga de misérias e rumar para terras com mais vegetação e sem necessidade de fazer tantos klm's de carro.
Fica aqui o percurso. Mais uma vez obrigado a todos pela companhia!