domingo, 28 de abril de 2013

De Titan para Titan's.

O bom tempo tinha voltado e se a vontade de pedalar por si só já é enorme, então com a ajuda do calor a vontade aumenta. Ainda mais para mim que para me sentir bem é sempre acima dos 25graus!
Na terça feira juntou-se o Cristiano, o Paulo e o Albano para uma ida à Penha. O andamento foi rápido e chegamos ao alto mesmo com vontade de tomar um café, atestar os pneus que se vinham a queixar e seguir monte abaixo!
Mais uma vez andar à noite torna as coisas mais picantes e confesso que não sei até que ponto num dia normal, com luz natural, conseguimos descer a pista de downhill tão rápido! Como os buracos não são vistos, não são lembrados e é sempre a abrir. Em resumo, foi uma volta muito divertida em que o Albano fez o favor de levar a sirene para animar a cada passagem por locais mais povoados.

Na quinta feira de manhã levantei cedo e fui dar uma "fugidinha" com uma volta até à Assunção aproveitando para conhecer a pista de downhill até Santo Tirso. Depois com um engano fui obrigado a descer até à cidade, fazendo o resto do caminho por estrada até casa! Nesta pequena volta senti-me muito forte e imprimi um ritmo duro todo o caminho, mesmo para abrir o apetite para o almoço convívio dos Kézia. Há, quase me esqueci-a de referir que mandei um mortal quando a roda da frente enterrou na lama! É tanta potencia que só a lama me trava :D
http://app.strava.com/activities/50594350

Tal como referi no 25 de Abril é o aniversário dos Kézia e foi quase todo o dia a empurrar comida para dentro entre muitas diversões! Houve chincalhão, corda e até caminhadas para deslaçar a comida. Desta vez o encontro foi no famoso Pladur onde estivemos à vontade como sempre!
Um dia excelente de convívio e excessos gastronómicos para variar. Agradeço a todos os presentes pela diversão e também aos que não puderam ir fica já marcado na agenda para o próximo ano!
Tamanha quantidade de comida dentro de mim deu-me energia para uma volta na sexta aproveitando as mini férias do trabalho. Saí em direcção a Felgueiras, passando pela Lixa em direcção a Fafe mas ás tantas cedi ao encanto da estrada e segui para Celorico de Basto! Recordo-me de passar no Castelo de Arnoia que está meio perdido numa aldeia quase sem ninguém e por lá lembrei-me de quem teria a bela ideia de montar a seu estaleiro lá no alto se não havia ninguém cá em baixo para ser seu escravo... Terminei o pensamento imaginando que seria a casa de férias de algum reizito!
Depois de Celorico veio Fermil que me trouxe até Gandarela e Lameira...Estes ultimos klm's só os tinha feito em direcção a Mondim e por isso naquele sentido foi uma estreia.
Enquanto que descia para Fafe quase que era parado pelo vento na Pica, fazendo avizinhar o tal frio que a malta da metereologia vinha a apregoar!
Daí até casa pela pista de cicloturismo foi um rápido e sempre a ritmo certo fazendo-me chegar a casa mesmo a tempo do almoço que estava prometido...


No fim do almoço descansei um pouco e como não tinha nada marcado para a tarde continuei a saga trocando de sapatilhas ao mesmo tempo que pensava onde ir! Fui ao Pilar e à Assunção... Mais uma vez senti-me forte e o ritmo foi igual. Desta vez sem percalços e com direito a uma paragem junto a uma cascata do Rio Leça para mastigar uma barrita!
Foi uma espécie de Duatlo neste dia... Há quem jure que foi triatlo, mas ficamos por aqui com este tema!
 
Chego a casa e ao mesmo tempo de os cleats fazem o ruído a desencaixar o telefone toca. Era o Indy!
Estava a recrutar escolta para levar o E.T a Santa Isabel do Monte afim de ele alugar uma casa para as "vacant's"e já contava também com o Tico. Passei a palavra ao Brasa e ele não virou a cara, apenas retorquindo se havia rodas de milhares à mistura!
Quando de manhã os três bravos se aproximaram de mim logo o Indy me avisou que o E.T. só tinha um objectivo para o dia! Dar-me um empeno e fazer-me chiar em cada subida... A questão da casa passou logo ali para secundária. Pelo caminho até às Taipas fui retribuindo ameaças e também conversando com o Tico acerca das suas recentes paneleirices na N105 com uma bicicleta azul celeste!
  A ideia inicial seria, depois de apanhar o Brasa, subir a Briteiros mas a velocidade cruzeiro seria tal que só pestanejamos na Póvoa de Lanhoso quando começamos a subir para a N103. Um pouco mais à frente, junto a Calvos, viramos à esquerda para seguir uma estradeca de alcatrão duvidoso subindo ligeiramente a encosta ao mesmo tempo que deitávamos o olho a São Mamede cujo acesso para as nossas rodas não é muito famoso. Descemos então para a Caniçada onde o guia aproveitou para juntar as suas águas às da barragem enquanto nós seguíamos tranquilamente até perto de Valdosende.

Aqui começaria a primeira dificuldade do dia com a subida a Santa Isabel. Avisaram-me logo para não me enganar, pensando eles que eu iria atacar a subida confiante como de costume, mas hoje cedo percebi que ia acusar o esforço do dia anterior. A principio ainda esbocei uns ataques mas o Brasa vinha colado e arrastava o Tico com ele! Aí sim mentalizei-me que era para fazer doer e não tinha força para me armar em fino, fazendo com que concentra-se as forças em fazer rodar os crenques com convicção a pontos de não precisar parar. Com tamanhas glorias à minha volta, o pior que eu podia fazer à minha reputação era colocar um pé no chão e arriscar gozo até ao fim dos meus dias! Até ao topo nem uma foto tirei, por causa do que escrevi atrás. No alto junto a um cruzeiro reagrupamos e tiramos esta foto:
Eu estava contente por ter chegado cá a cima apesar de confinado ao 4º lugar da classificação. O Tico tinha-se portado melhor do que esperava tendo direito a lugar no podium, assim como o Indy. O Brasa ostentava um sorriso largo e envergando a camisola rosa de vencedor da contagem de montanha e também do Kom... Já o E.T simplesmente tinha-se arrastado até lá acima lembrando-se certamente da estúpida ideia que tinha tido horas antes de sair de casa. Enquanto conversávamos ele confessou que afinal não era preciso ir alugar a tal casa porque a esposa tinha tratado disso! Fod@-se .... Não era melhor ter ido a Viana que a estrada é mais plana e dizer isso lá?!!
Até Terras de Bouro foi sempre a descer! Descia tanto a estrada que imaginávamos horrores se fosse no sentido inverso. Só espero no futuro que ninguém se lembre de alugar supostas casas e queira fazer esta subida... Nesse dia virei munido da cassete 32!
Trocáramos então de guia e os comandos da jornada estavam na mão do Indy e suas viagens de carro. Puderiamos seguir até Covide mas o regresso teria de ser pelas Cerdeirinhas, algo que ninguém parecia querer. Continuamos a descer até ao ponto mais baixo, passando o Rio Homem numa ponte antiga e de piso rude! Teríamos de ascender até Mixões da Serra e sabendo o estado debilitado do E.T concordamos em seguir juntos até ao topo afim de ele não perder a moral e seguir connosco até ao fim. Agradava-me o estado dele confesso, porque o meu era apenas um pouco melhor e se os leões se soltassem eu ia ficar mal na fotografia!
 
A subida dura e dura e dura... No tempo, na kilometragem e na inclinação! A seguir a uma curva, vinha outra e mais outra. A cabeça só teve algum alento quando começamos a ver uma antena que indicaria o terminus, na verdade, foi uma pausa porque ainda não tinha acabado de verdade!
Durante a subida ainda passamos pela capela do Santo Amaro que apesar de morto ainda detém terrenos e faz questão que se mantenham limpos.
Apesar de não ser um terreno própriamente plano, o resto da subida até Mixões foi rápida com alguns pequenos sprint's como de costume. À chegada algumas fotos antes de entrarmos no restaurante povoado de betetistas que tinham ido pedalar e já estavam de roupa mais confortável almoçando e discutindo da possível dureza da suas jornadas!
Nós abastecemo-nos com uma sopa, semi-fria que mal cobria o fundo do prato. Estas duas modalidades também se encontram em qualquer restaurante gourmet pagando bem mais e por isso aproveitamos a promoção e comemos sem reclamar até romper o fundo rapando os cantos todos... Mais um compasso de espera e chegaram as sandes para confortar mais um pouco o corpo!
A paragem como foi algo demorada arrefecemos bastante e como seria para descer bastante tempo pedimos ao senhor do café um jornal velho para meter na parte da frente do peito. Sentiamo-nos uns prós, tendo atitudes e práticas de ciclistas profissionais quando passam o topo de uma montanha! Sorte ou não, a mim calhou-me logo esta bela moça que me aqueceu até até Prado.
Passamos a Portela de Vade, que na semana passada havíamos feito a subir, sempre em direcção a Vila Verde e depois Prado! Nota importante foi o sprint feito aqui pelo "GE" ao passar na capela da Sra do Alivio num troço de paralelo para no fim encostar e levantar a bicicleta dando um berro feito maluco! Foi um momento engraçado que fez arrancar alguns sorrisos cansados.
Daí até casa não há muito para contar porque cada um veio a andar o que podia ajudando e contribuindo como podíamos para nos manter juntos numa de diminuir o esforço.
 
Já a cerca de 100metros de casa reparei que vinha com um furo mas não parei. Acabou-se o ar mesmo no momento que desmontei a bicicleta! Olhei para ela e dei-lhe um pontapé, mentalmente falando, dizendo-lhe até à próxima... O simples patamar que tenho de subir para entrar casa dentro parecia-me uma subida de 2ª categoria e então entrar na banheira foi o culminar do esforço, dando só este pequeno troço mais cerca de 30cm's de acumulado! No fim do banho desliguei o gps, ligando-o directamente ao computador para ver que afinal tinham sido apenas 3000D+  com 152klm's de ciclismo puro e duro q.b. Isto depois do acerto :D :D :D
http://app.strava.com/activities/50971940

E até à minha rica mãe tinha prometido ficar em casa hoje para dar descanso aos pedais, mas há coisas que não consigo cumprir. Está no sangue talvez!
Fui com o Cristiano para Pevidém encontrar a malta e quando chegamos já o Martinho e o Paulo César estavam lá. Estranho! Depois percebi que iam ao passeio de Silvares dar um bocado de coça ao corpo. Como não estávamos para aí virados ficamos a tomar o pequeno almoço calmamente!
Apareceram os bravos do costume disponíveis para o empeno, desta vez ia ser até à Penha ver os carros que faziam a rampa.
Subimos por um local que nunca tínhamos exprimentado e agradou-me bastante o ritmo imposto e também a subida que se tornou bastante bonita!
Como ninguém se mostrou interessado em ir ver os carros seguimos para o São Bento das Pêras. Nota extra para o Zé que veio sempre em talega sem querer. Diz-se que já nem consegue medir a potencia que tem! Esta semana curiosamente ninguém conseguiu reparar se o Jorge retirou mais alguma grama à bike mas lá que se está a arrastar melhor, disso não duvidemos!
http://app.strava.com/activities/51123093

Continuem a pedalar porque isto, caso não tenham dado por ela, faz-nos mais felizes!


segunda-feira, 22 de abril de 2013

O Diabo da Felicidade...

Pah não me venham com coisas porque quando se quer consegue-se e não há motivo que nos separe do objectivo. Quer estejamos a falar de ir pedalar, correr, jogar futebol ou até ir à pesca! Se quisermos praticar o nosso desporto de eleição arranjamos sempre tempo e no fim do "esforço" físico ou do psicológico por nos termos desdobrado nas horas, o melhor de tudo é sempre um sorriso! Agora que a semana terminou reparo que estou com rugas de tanto me rir, senão vejamos:
 
Segunda feira----- 60klm's de estrada por terreno mais plano mas sempre com a pedaleira a rodar: http://app.strava.com/activities/48993282
 
Terça feira---- Mais alcatrão mas mais picante: http://app.strava.com/activities/49140802
 
Quarta feira----- Uma volta de btt com o Cristiano pelos montes mais próximos mas que ainda assim foi bem picadinha mesmo a jeito para abrir o apetite a uma bifana e um prego no Pladur, servida com boa animação pelo João. Foi uma nocturna de respeito e que merece ser repetida desde que o tempo deixe. http://app.strava.com/activities/49319383
 
Quinta feira----- Saí muito tarde do trabalho mas não resisti a uma subidita pelo paralelo de roda fina: http://app.strava.com/activities/49460324
 
Sexta feira------ Não me queria cansar muito e assim aconteceu. Mais um vez o Cristiano convidou e fomos ao monte dar uma volta pequena, mais pequena que o esperado porque houve uma avaria na bicicleta dele! Mesmo assim valeu bem a pena não ter ido embora do trabalho directo para casa: http://app.strava.com/activities/49597896
 
E com isto estávamos no fim de semana e à umas semanas que estava prometido um empeno pelas bandas do Gerês como à muito tinha saudades de fazer!
A ideia foi do Pedro Lobo que foi juntando malta através do facebook disposta para a volta que ele idealizou que era nada mais, nada menos que o percurso do Gerês Granfondo do próximo mês de Junho.
 
Com o aproximar da data foram-se afinando os pormenores sobre o melhor sitio para o arranque, entre outras coisas! Eu estava com a ideia de sair de casa de bicicleta para me encontrar com o resto da malta no Gerês mas o Indy não estava muito na minha onda até quase à ultima da hora. Aqui é que me comecei a aperceber do efeito que as palavras têm na mente e o quão massacrante é ouvir e ficar a remoer frases do género: "...prefiro empenar a tentar do que a pensar como seria..." disse-lhe eu ao telefone! Passadas umas horas estava a ligar-me com uma alternativa que passava por sair de casa mais tarde um pouco, 8h da manhã, e encontrar-mos o resto do pelotão em Amares. Adorei a ideia e partilhei com o Klaser(Brasa)... Gostou da ideia e no sábado de manhã confirmou a presença!
 
À hora marcada seguimos pelas Taipas até à Póvoa de Lanhoso sempre a andar bem para aquecer, aquecer pouco claro! À passagem na cidade sugeri ir pelo centro para ver a qualidade feminina que se poderia andar a passear aquela hora, era melhor aproveitar porque no meio da serra é só animais! Rapidamente estávamos em Amares e esperamos numa pastelaria pelos restantes. O Pedro Lobo vinha acompanhado pelo Pedro Silva, o Silvério, o João e o Pedro Gomes... Seguimos viagem logo de seguida com o pelotão numa marcha algo rápida, até comentei que deviam ir atrasados para algum evento mas não me deixei impressionar pelo "fume"...
 
Em Pico de Regalados começou a primeira subida do dia até Portela de Vade! Gostei deste bocadinho pois deu para medir pulso à população e a mim próprio porque queria saber se estava em condições para ataques bravos :D Passaram num instante estes klm's embalados pela pedalada certa e entretidos pela respiração de quem seguia atrás de mim... Tentarei gravar num mp3 sons do género para servir de motivação numa próxima! No alto juntamos e fizemos a descida até Ponte da Barca a andar bem mas sem grande história. À chegada à ponte que nos levaria até ao outro lado do rio reparamos que haviam obras, nada que tivesse metido medo às rodas mais baratas e subindo uns passeios lá ultrapassamos este obstáculo rumo a Arcos de Valdevez!
Durante os últimos klm's tinhamo-nos alongado muito pela estrada mas eu seguia com o Brasa e o Indy a ritmo calmo. A alma pedia-nos uma visita ao centro e passagem pela ponte de pedra sobre o Rio Vez mas o bom senso reinou mantivemos-nos em cima do risco! Iniciamos a subida calmamente, apenas com um ligeiro acelerar provocado por uns caninos que olharam para o Brasa como um bocado de picanha e queriam dar uma trinca. Seguimos isolados e devagar uma vez que o resto da malta estava para trás um pouco e queríamos ver se nos apanhavam, coisa que acabou por não acontecer! No alto do Mezio demos lugar a alguma fotografia e negociação com um pastor para ele avisar que atrás de nós seguia, uma vez que a rede de telefone era escassa/nula.
O Indy conhecia a descida, eu conhecia parte mas pouco me lembrava, mas tratou de nos avisar que seria um bom spot para fotos à maneira. A vontade de parar não era muita, mas ainda assim deu para umas brincadeiras.
Mãos atrás das costas e cabeça baixa numa descida?!... Tenho de rever a minha clausula de rescisão urgentemente!
No Soajo paramos numa pizzaria, seria ali o local ideal para abastecer alguma coisa! Entretanto chegou o resto da malta com a noticia de que o pastor lhes passou o recado, coisa que acolhi com agrado. Comi um belo hamburguer com tudo a que tinha direito para me sentir confortável e sem fome durante os próximos klm's que se seguiam. . . A conversa não foi muita, confesso que apesar de algumas tentativas de quebrar o gelo com algumas semi-provocações sobre o andamento ou histórias do ultramar, senti que não valia a pena conversar muito pois a malta não estaria muito interessada em conviver!
Até Entre-Ambos-os-Rios não houve história mais uma vez e como o entretimento teimava em não vir até mim, fui eu até ele. Agora seria para subir cerca de uma hora seguida até Germil e no inicio estávamos todos juntos mas depois de começar a ouvir mudanças a estalar como castanhas logo no primeira dificuldade decidi que iria desfrutar do alcatrão como as pernas me deixassem. No primeiro klm ainda foi uma subida a três mas depois fiquei sozinho e isolado, quase que como se de uma fuga se trata-se! Quando me apercebi da distancia que estava a ganhar já era tarde para levantar pé e isso deu-me muito conforto para ir tirando umas fotos ao piso para mais tarde recordar. O Indy diz que eu abrandava para descansar... Tem a ideia dele, embora saiba que estava a brincar :D
Posso estar aqui a falar de ir à frente ou atrás, X ou Y metros, mas é importante para perceberem o importante que é na moral de todos. Se para mim é bom ir na frente, também tenho de me manter focado para não dar parte fraca e continuar num andamento certo de principio até fim e para quem vem atrás é uma motivação muito grande ir a tentar apanhar quem segue na proa do barco fazendo com que se vá sempre com um objectivo de ir apanhar a roda.
De vez em quando olhava para trás e via os meus companheiros sempre juntos achando que estavam a fazer o que manda a sapatilha, ou seja, incentivando um ao outro.
Ás tantas o alcatrão manhoso, mas liso, dá lugar a um paralelo muito bem conservado que sendo a subir não incomodou nadinha pois tenho feito bons troços perto de casa neste piso e estou calejado psicologicamente e fisicamente para isso. Seguimos assim até passar por Germil onde vi uma bica de água e resolvi parar. Refresquei-me e abasteci decidido a esperar pelos meus bravos que não tardaram muito em chegar... O Indy nem parou e o Brasa encheu rápido o bidon seguindo de imediato. Dali até ao alto seguimos juntos comentando já o que vínhamos a sentir.
No pequeno troço de subida que faltava somos ultrapassados por uma caixa aberta com dois ciclistas... A primeiro pensei que fosse uma piada e quase que me mordi numa tentativa de ver se estaria a sonhar mas não. Continuamos a conversa que vínhamos a ter e só me passava a palavra "diabo" pela cabeça embora não a tivesse partilhado... Diziam-se mundos e fundos desta subida acerca da descomunal dureza, do paralelo e tudo mais, mas eu não via diabo em lado algum e estava feliz. Além disso fazia questão de o mostrar apesar de a subida ainda não estar terminada! Nos últimos 100metros oiço umas mudanças a estalar e senti logo spint pela taça... Era o Indy. Rapidamente se arrependeu porque alguma alma vinda dos céus lhe tocou na consciência e fez-lo abrandar e deixar-me passar em primeiro lugar o alto. Segundo ele, eu merecia! Não podia estar mais de acordo :D
Antes de encetar o resto da subida até Brufe conversamos com os dois colegas que tinham vindo no pronto socorro e estavam na beira da estrada esperando pelo resto da malta. Decidimos só parar no Campo do Gerês para reagrupar! Na passagem em Brufe houve mais um sprint pela camisola de trepador para animar mais o ambiente :D
 
Estava maravilhado com aquela estrada, mas ainda não tinha terminado. Descemos para Vilarinho das Furnas! É certo que mais uma vez não me apetecia parar, mas não resisti a tirar umas fotos.
Tanta pedra e uma estrada estreita faz lembrar algo nos Alpes, ou serão os Alpes que fazem lembrar Portugal?!!
Na barragem trocamos umas ideias sobre como iríamos regressar. Pairava no ar a ideia de subir à Calcedónia e depois descer para o Gerês! Durante o lanche num café no "campo" decidimos que seria melhor descer ao São Bento e gastar as forças na subida das Cerdeirinhas. Ainda durante este lanche fomos surpreendidos por uma senhor já de tenra idade que ia apreciando as bicicletas e se apresentou como o ex importador da BH para o nosso país! O homem sabia do que falava...
 
Quando finalmente estávamos todos juntos começamos a descer e a fazer o rescaldo do dia marcando para outra data um passeio que inclua convívio por outras paragens! Na rotunda despedimo-nos e lá começou o nosso calvário... Apesar da bagagem que as pernas já traziam fizemos a subida sempre certinho sem um esforço descomunal! Quase no topo fiz um esforço extra quando me meti no cone de um tractor, mas como ele não andava muito fiz um arranque e ultrapassei-o esperando que ele não acelera-se muito para eu não ficar mal.
No alto rapidamente percebemos que o Brasa já não vinha muito fresco e não estava com força para colaborar na descida! Nem eu, nem o Indy ficamos chateados com isso. Longe disso até porque apenas queríamos uma desculpa para ir até casa a trabalhar em equipa. Até às Taipas foi um constante pedalar sempre com as pernas a ferver para animar o que já é animado por si só! Quando nos despedíamos comentávamos o belo "trabalho" que fisemos em trazer o Brasa que apesar de algo cansado, nunca largou a roda e não nos fez esperar por ele. Assim dá gosto trazer alguém no reboque!
Até casa arrastei-me como pude, assim como o meu companheiro que apesar dos klm's ainda mostrava frescura para fazer outros tantos...De carro :D
Cheguei feliz a casa, feliz mesmo mais uma vez porque o corpo fez o que a mente desejava e o que para muitos foi o diabo, para mim foi o paraíso!
Para as contas ficam estes 201klm's com 3500D+ http://app.strava.com/activities/49743673
 
Antecipando que me ia doer as pernas no domingo de manhã, não me fiz rogado e fui aproveitar o sol com os Kézia. À imenso tempo que não tínhamos assim uma manhã animada e a andar bem até ao Sameiro! Uma passagem rápida e sem paragem na Sra da Saúde ajudou a tomar o embalo para que a subida restante não custasse assim tanto!
É estranho porque antigamente ir ao Sameiro/Bom Jesus parecia uma empreitada que nunca mais acabava e agora passa num rápido! No santuário tiramos umas fotos enquanto o Jorge conversava com alguns turistas estrangeiros. Afinal ele não percebe só de tirar peso à bicicleta com uma fresa :D
O regresso foi como de costume pela descida até às Taipas em velocidade cruzeiro para levantar o pó que já consegue poisar no chão! Venham mais e muitos fins de semanas assim no futuro próximo.
Os dados da volta estão aqui: http://app.strava.com/activities/49884392

segunda-feira, 15 de abril de 2013

De Cabeceiras ao Salto por Cavez!

Este passeio dos Kézia à muito que era ansiado pois à mais de 3meses que não se realizava nada extra curricular em locais desconhecidos e a "fome" era muita! À chamada responderam o Hugo, Paulo, Rui, Zé, Figueiras, Silva, Paulo César, Albano, Jorge e eu.
Eram 8:30h quando demos o tiro de partida que até podia ter sido mais cedo uns minutos não fossem algumas fêmeas que se andavam a passear e nos fizeram ficar por ali a degustar mais um pouco!
 
Depois de arrancarmos não demorou mais que 200metros até entrar em trilhos, desta feita caminhos rurais que nos levaram até Cavez! Pelo meio houve um caminho que ainda deu para passar, se este passeio fosse adiado mais uma vez acho que já não passávamos. Depois de voltar a caminhos mais lisos passamos por Boadela onde um canito se juntou a nós mas nem ligamos muito ao principio! Mais um pouco e estávamos a cruzar Cavez por uma das suas pontes que nesta foto dá para perceber que antigamente já se usava linguagem estranha e abreviada... Só faltava ao "anod", um "xd" ou "loll" à frente!
Seguimos um pouco por estrada e viramos à esquerda numa subida complicada pela inclinação e que ostentava um placa bem engraçada: "SÁPA"
Não deu muito para assapar mas rimo-nos bastante com alguns picos que se iam sucedendo durante a subida. Entretanto começamos a acelerar um pouco num estradão que a certo ponto mandava virar para um caminho meio tapado a principio... Depois tapou mais....e mais....e mais....às tantas já quase que andávamos a cortar as mimosas com as bicicletas! Não havia meio de aquilo ter fim e durante estes cerca de 200metros o vocabulário de todos não andava muito longe de "c@ralho, fod@-s€, m€rda...." Quando finalmente regressamos a um estradão suspiramos de alivio e eu estava preocupado se iria ouvir insultos, insultos ou insultos, ou então agressões físicas por causa deste troço!
Depois de recompostos seguimos estradão fora formando pelotões consoante o ritmo que servia a cada um até Vilar de Cunhas... O caminho é fantástico propucionando grandes imagens aos nossos olhos e faz-nos querer parar mais vezes e tirar uma foto de cada vez que piscamos os olhos mas é impossível pois o gosto pelo ritmo imposto subida fora também dá uma sensação muito boa!
Terminado e já perto da aldeia enquanto reagrupávamos estávamos deitados no alcatrão a apanhar sol enquanto uma senhora de idade passava a pé e rapidamente se meteu conversa para saber se havia um café perto! Disse que não e depois que sim... Estava certa na primeira resposta!
Depois do reforço mais alongado e do fumeiro comido fizemo-nos à estrada... O alcatrão é belíssimo e a paisagem ainda melhor fazendo com que na minha cabeça mil ideias para outras empreitadas com rodas mais finas fossem criadas!
Um pouco antes de Uz viramos à direita para o parque éolico de Seixa onde nos deitamos mais um bocado ao sol à espera dos "velhotinhos"....Nick name dado a alguns elementos que de vez em quando ficam mais para trás! A composição deste grupo fica sempre sujeita ao tema da conversa na hora.
Depois do parque uma série de descidas e pequenas subidas levaram-nos até Salto! As descidas eram óptimas e as subidas tinham o encanto dado pelas cores das árvores e folhas caídas e estalavam de crocantes de cada vez que as pisávamos como se de batatas fritas se tratassem.
Paramos para o merecido café numa pastelaria da vila e já que lá estávamos atacamos nos doces para manter os níveis do sangue... O Rui quase que implorou por um pouco de fiambre para o cão que nos acompanhava à quase 40klm's mas a empregada fez-se ranhosa e não cedeu! Com pouca mais conversa arrancamos de novo e aí reparamos que o "Coelho" não vinha connosco, tivemos pena mas também foi melhor assim porque ficou num sitio onde possa arranjar comida, sem contar a tal pastelaria claro!
O calor deste dia não era só a nós que nos aquecia pois mesmo antes de entrarmos no estradão apelidado de Campo das Maças uma bela jovem com pouca roupa/roupa curta alegrou-nos as vistas! Afinal não é só de paisagem bolocólicas que gostamos.
Quase no fim paramos para uma foto de grupo. Agora que me lembro, tenho pena de o Coelho não estar ali também!
Viramos à direita pouco antes do topo por mais uma descida bem engraçada até Busteliberne que outrora já tinha passado com a roda fina... Só me lembro do fumeiro desse dia!!!
Daí até ao carro uma serie de rápidas descidas misturadas com uma ou outra subida apenas dificultada pela lama que anda pelos trilhos. Estes últimos klm's foram espetaculares e mais uma vez chegamos ao carro em segurança com o sentimento que o passeio teve a medida certa no que toca a klm's porque há quem esteja com pouca forma física e se houvesse mais uns 10klm's para contornar ia ser um mini problema!
Como sempre fazemos no fim destas voltas fomos abastecer o corpo na tasca mais perto, por acaso já perto de Fafe mas serviu bem as nossas necessidades....
Obrigado a todos pela companhia e pela diversão propucionada! É bom levar altos empenos com grandes kilometrágens mas é muito melhor não empenar e curtir com uma dezena de bons amigos.
Venha o próximo :D
 
Bem e por falar em empeno no domingo fiz-me à estrada para tirar o sangue estragado que havia a circular no corpo! Foi uma volta a solo sem nada de relevo para contar porque as estradas já são mais que conhecidas... De qualquer maneira fica aqui o registo:

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Menage a trouis na Boneca e o 13º mês!

Na ultima semana não me deu para escrituras porque não estava com grande vontade para tal. Uma semana inteira com chuva não deu para voltas nocturnas infelizmente mas com o chegar do fim de semana tinha de haver alguma volta de respeito, ainda para mais a animação que todos os anos traz a ida ao Tomaz e que desta vez não se realizou porque alguns acontecimentos não o permitiram. Sendo assim no sábado fiz-me à estrada mas cedo percebi que o corpo não estava para grandes correrias e fui-me arrastando estradas fora. Já depois de Guimarães tive um pequeno incidente com um carro, vulgarmente chamado de atropelamento, e que me deixou algo assustado e com a bicicleta meia amassada. Depois de resolvido este problema da melhor maneira possível segui para a Santa Marinha por estrada claro. Era a minha primeira vez e confesso que não foi fácil trepar aqueles míseros klm's e com algumas paragens pelo meio cheguei ao topo, meio triste/meio contente mas lá estava.
Depois não restou outra opção senão seguir por terra e lama até perto de Fafe.
Não estava mesmo para amores neste dia e então segui por onde me foi dando na ideia, um bocado à deriva das pernas e desanimado até casa. Mesmo assim cheguei a casa com pouco mais de 100klm's e muito cansaço à mistura! Sábado de Páscoa é dia de ir ao Tomaz com os amigos beber uns copos e nada mais... Não caio noutra igual!
 
Numa de tirar amarguras no domingo de manhã antes que o Sr padre se lembra-se de vir a casa dei uma fugida à Assunção. Pela primeira vez este ano lá ia e de ante-mão já imaginava que me ia arrastar todo o caminho. Não me enganei e assim foi em quase toda a volta, de qualquer maneira foi uma boa maneira de introduzir as festividades pascais!

E depois das festas terminadas havia que voltar à rotina depois de um dia de segunda feira totalmente esticado em recuperação vá-se lá saber do que.
Na 3fª houve nocturna com o Cristiano e o Paulo pelos montes vizinhos. Como ainda não era noite o Paulo fez o favor de se atrasar um pouco e atrasar-se muito a montar a bicicleta, a ideia dele era sair de noite e por isso cumpriu a intenção! O terreno que escolhemos tinha umas subidas bem puxadinhas e foi divertido, especialmente para eles que viram eu a dar um voo por cima da bicicleta depois da roda da frente ter-se enterrado bem fundo. Até eu gostei, mas quero repetir poucas vezes o "splashhh"!! Fica aqui o registo:

http://app.strava.com/activities/46988518

Na 4fª roda fina e queria incrementar mais dureza, subidas capazes de me vergar e se possível em paralelo. Tal inspiração vem das provas clássicas que vão decorrendo por essa Europa e que eu fico colado a ver. Já se sabe que queremos sentir o mesmo que os bravos do pelotão por isso basta olhar em redor e escolher uma rota! Desta feita foi a subida de Negrelos até Cabanas a rainha... Quem não conhece e duvidar da minha definição de dureza é só seguir o mapa:

5fª escolhi outra que também a calcaria pela primeira vez de bicicleta e aqui bem próxima. De São Salvador do Campo até Codeços! Outra quase irmã da anterior mas ligeiramente menos dura, mas depois ainda trepei o São Bento das Pêras para acabar a volta quentinho:

No sábado havia o Rally de Portugal em Fafe e sabia que muita gente romaria até lá. Poderia ir de roda fina ou grossa mas sinceramente achava que podia aproveitar o dia com outro tipo de empreitada! Falei com o Pedro Indy e ele aceitou o convite para uma volta de roda fina. Rapidamente chegamos a um acordo do destino, ficando a cargo dele o percurso até lá e respectivo regresso! Era a primeira vez que andávamos só os dois e isso trazia-me alguma apreensão quanto a andamentos e a ele quanto à possível falta de tema de conversa para mim, visto que sou um falador nato!
Antes das 9h arrancamos de Delães para Santo Tirso, mais à frente viramos à esquerda para Valongo em Alfena. O andamento estava bom para irmos mantendo alguma conversa e aquecendo o corpo porque ainda estava um pouco fresca esta manhã semi-primaveril. Às tantas viramos na igreja de Alfena por uma pequena rampa seguindo-se uma estrada mais calma e larga... Dizia ele que por ali tinha menos transito! Às tantas estava tão desnorteado que nem sabia onde estaria fazendo-me pensar com os meus botões/fechos ecler "....se não me empenar pelas pernas, vai ser um shake down por confusão psicológica". Depois de chegados a Recarei fizemo-nos acompanhar pelo rio Sousa na N319 que tinha bem escondida a Sra do Salto, local que me pareceu bem interessante para o btt.

Em Sobrado tínhamos um entroncamento que daria à esquerda directamente para o nosso objectivo ou à direita para longe dele dando uma volta maior e consequente empeno maior. Viramos logicamente à direita na N108 até à Barragem de Crestuma que cruzamos apenas com algum abrandamento para ver as águas barrentas e amarelas! Apartir daqui começam as subidas do dia, a primeira logo depois de Crestuma e com um ou outro intervalo nos leva a Canedo.

No fim da subida o Pedro dizia-me que já era hora de abastecer o corpo e eu concordei claro. Logo na primeira padaria que vimos encostamos e vemos que estão lá ciclistas. Bom foi serem amigos nosso já conhecidos seja de fóruns, do strava ou pessoalmente. Foi um gosto rever estes amigos com quem já passamos alguns momentos bem divertidos e duros! Meia hora depois arrancamos descendo em direcção ao Douro na N222. Quando termina a descida voltamos a subir um pouco...Foi a parte do dia que mais custou pois a paragem seguida de descida não ajudou muito a que as nossas pernas arrancassem como desejávamos.
A estrada continua ascendendo largos klm's, mesmo depois de cruzarmos a ponte de Entre os Rios em direcção à subida rainha para nós. Estava muito agradado com as escolhas feitas por ele para nós andar e agora só queria trepar à Boneca. Antes de iniciar a ascensão parei num café para comprar água, estranhamente a menina ofereceu-me um rebuçado. Será que ela sabia o que me esperava?!!
Esta subida começa com cerca de 1klm de paralelo para depois dar lugar ao piso mais liso. Entrei confiante e assim fiz toda a subida! Ambos íamos a dar o que tínhamos e ora eu, ora ele à frente a meter o ritmo, conseguimos chegar ao topo sem uma dose de empeno muito grande. Posso dizer que é uma subida de acesso mediano e que se torna difícil porque já tínhamos 110klm's quando a iniciamos e isso pesa nas pernas claro. Mas gostei muito daquele bocado e a passagem pelo alto nem foi registada porque não há motivo nenhuma lá em cima!
Seguimos a estrada para Cabroelo que ainda à pouco tempo tinha lá passado de roda grossa. Boas memórias daquele dia me vieram à cabeça! A estrada levou-nos até perto de Recarei de novo sem grande dificuldade onde aqui metemos mais um bocado de dose de dureza com uma ascensão até Baltar.
Vínhamos bem animados pelo sol e pela boneca conquistada! Apesar de não ser uma subida longa, não é muito rolante mas o conforto de passar em estradas conhecidas dá-nos o que precisamos para nos manter-mos motivamos para o que aí vem. Foi mais um trecho de alcatrão de adorei ter pisado e que hei-de repetir um dia! Já no topo paramos numa pastelaria... Faltavam cerca de 40klm até casa mas convinha abastecer não vá o corpo pedir e não termos para dar! Sentamo-nos na esplanada e desfrutamos de uma musica bem animada, estilo kizomba vinda de um talho vizinho... Faz-se de tudo para chamar à atenção hoje em dia, até dar musica aos clientes!
 
Arrancamos de novo em direcção a Paredes, agora o plano era chegar a casa fosse como fosse! Na cidade viramos à esquerda para seguir até Vizela. Ainda tínhamos mais uma dificuldade a vencer, a subida até ao Balão. No seu principio passou por nós o Tico de carro, engravatado e dando-nos a devida moral: ...isso não anda mais devagar??...   Mil e uma coisa nos apeteceu dizer mas ficamos pelo silencio interrompido apenas por umas pingas de suor a cair no quadro! Até casa foi um ápice e com agrado nos despedimos prometendo um outro empeno para breve por uma estrada qualquer à escolha. Adorei este passeio/volta/empeno com uma pessoa que à muito sigo e seguirei no futuro!
Obrigado ao Pedro Indy pelo dia!
Quem quiser ler a outra versão dos acontecimentos aqui fica: https://www.dropbox.com/s/64jqgz87dip5ojs/Douro%20Sul%20%26%20A%20Boneca.pdf
 

Na esperança que fosse este o domingo em que os Kézia fossem retomar a actividade normal, de manha equipei-me ainda com as pernas a pesar um pouco e fui para Pevidém. Pelo caminho já o Cristiano esperava por mim e fiquei logo aliviado por saber que sozinho já não ia! Com o aproximar da hora a malta foi chegando... Apareceu o Figueiras, o Jorge, Silva, outro Jorge, Paulo César, Hugo, o Berto e também o Zé que tem tido uns problemas nos joelhos mas que tinha na mochila um joelho suplente de hidronil(plástico) para um caso mais urgente! 
Rápidamente a chuva apareceu e fez-nos companhia durante a manhã toda. Trepamos logo para a Sra dos Montes embora por escolhas discutíveis e daí titulo que foi apelidada. Ficou falado, embora não escrito em acta, que seria um mês cada um o guia durante as voltas. Para o Hugo vai ficar o 13º mês para ele não nos meter mais em caminhadas!!!
Depois de passar pelos montes de Moreira onde se realiza normalmente a prova de XCO seguimos para Vizela passando pelo parque. Como já estava a ficar tarde para uns resolvemos formar grupos para rumar a casa, uns remaram ainda para o São Bento, outros seguiram directamente para casa e o pelotão destas bandas seguiu trepando também até Vilarinho.



No próximo fim de semana de o tempo permitir tentaremos fazer uma volta por terras de Basto. Vamos ver como se porta a metereologia!
 
Boa semana a todos os que seguem, aos que querem seguir e aos que andam ao lado de mim.