Rescaldo de 2013

Não sou muito de ligar à data de fim do ano mas desta vez vou fazer um pequeno rescaldo de alguns acontecimentos marcantes nestes últimos 365dias.

Com a compra de luzes aos chineses por parte de alguns de nós conseguimos ganhar motivação extra para algumas nocturnas mesmo quando a metereologia nos fez grandes caretas. Para mim foi um investimento que acabou por fazer com que ganhássemos outra forma física para eventos que foram aparecendo e também fomos criando durante o ano! É certo que de btt não foram muitos mas guardo bem fresco na memória a visita a Drave logo no principio do ano e também uma volta em Amares que teve tudo de divertido que possamos desejar.

Com os Kézia as voltas foram poucas sendo que nas mais fáceis de recordar se encontram a volta em Salto, a visita à inesquecivel Penêda e mais recentemente a ida a Penafiel e também ao Viso! Poderia registar mais algumas visitas longas feitas de roda grossa como a ida à Boneca as também estaria a ser injusto com algumas mais pequenas de igual interesse...

 

A meio do ano uma hérnia discal veio ter comigo e lá tive de me deitar na mesa de operações durante umas horas. Felizmente a colocação de uma prótese correu bem e como tal estou a ter uma recuperação muito boa. Os 3meses que me afastaram do terreno tiraram-me a frescura física mas estou certo que a pouco e pouco recuperarei tudo o que perdi. Deixo aqui uma foto da "corte e cose"

Este ano fiquei a pouco de completar os 10mil klm's, o que é uma boa marca para quem não faz disto vida e esteve parado nos meses de dias mais longos. Numero bem mais interessante é o de subida acumulada que são uns jeitosos 190.000D+ ao longo de 480horas em cima do selim!

 

As voltas na estrada na sua maioria foram duras a todos os níveis e com novas amizades feitas vieram novos desafios que foram sempre muito divertidos e suados. As voltas pelo Gerês foram as mais bonitas, as mais duras passaram pelo Marão e também no seu vizinho Alvão! Diferente foi a volta na serra de Montemuro com o pessoal do fórum ciclismo que também de plana não teve nada e além de se irem cimentando amizades também são boas para ver um ou dois amigos a pedalar como se estivessem a andar de mota... As fotos com qualidade são muitas e é sempre prazeroso reviver-las e por isso escolhi algumas das melhores e metia-as num vídeo que partilho aqui com todos!

http://www.youtube.com/watch?v=UYF-G2Uy7_I&feature=youtu.be

 

Um abraço a todos e que nos próximos 365dias sejamos felizes.

Pré Natalício...

Depois da ida a Jales passaram-se mais uns dias largos sem pedalar. A vontade de pedalar ficou um pouco adormecida juntando o factor da saúde que anda na estrada ao lado da minha ultimamente fez com que pedala-se menos do que gostava, basicamente nada, mas pronto.

Como tinha prometido no ultimo relato deixo uma foto da proeza que havia conseguido em Jales. Tanto o pneu como a câmara e também o aro sobreviveram para contar a história sem arranhões.

Também fica aqui o link do blog de quem nos serviu os trilhos: http://jalesbtt.no.sapo.pt/relatos_13/dezembro_07.htm

Também um vídeo feito por eles, com musica dos próprios: http://vimeo.com/81526334

 

Durante esta semana lá me mexi um pouco e fui até bem perto onde gravei este vídeo que ficou com uma boa qualidade, pena não se conseguir ver bem a inclinação em alguns pontos.

 

Ontem apesar do imenso frio que se fazia sentir e respondendo a um convite do Indy, ao qual também se juntou o Tico, fomos à Calcedónia. Avisei que duvidava que consegui-se completar a ideia mas isso não preocupou ninguém porque a ideia era mesmo passear!

À chegada às Taipas ia congelado apesar da roupa que levava e foi com agrado que acolhi a ideia do Indy parar para meter um pneu numa loja... Aproveitei e fui para uma padaria tomar algo bem quente para aquecer! Talvez tenha sido esta paragem que me fez aguentar o frio senão acho que ia ficar por ali até o sol aquecer. É nestes momentos que pensamos o quão burros, parvos e estúpidos por nos levantar-mos cedo para enfrentar este frio... Passado umas horas já ninguém se lembra do mau bocado!

Pelas Cerdeirinhas o ritmo ia puxado para mim e com vergonha perguntei: "o ritmo vai forte ou sou eu que estou mesmo num 8?"... A resposta confirmou que poderíamos ir mais devagar, mas mesmo assim o ritmo continuou igual.

À chegada às pontes do Rio Caldo paramos num café fazendo um rápido abastecimento! O Pedro pagou-me o lanche insinuando que agora ficaria-me mal regressar a casa sozinho com a barriga cheia à custa dele... Acedi e continuei o meu sacrifício, sim ontem foi sacrifício, subida fora pelo lado da capela de São Bento. Até ao Campo do Gerês não resisti e meti o pé no chão pois apesar da companhia do Tico em ritmo lento tive de parar e reestabelecer os sinais vitais. A Calcedónia ainda não a tinha visitado de roda fina, apesar de em btt já a conhecer bem. Subida curta e pouco dura e ontem pelo menos deu para ver bem a paisagem...

Iniciamos a descida com algumas prometidas fotos para recompensa do esforço! Além do frio descia preocupado com o que precisava de subir para ir embora...

Injecções de moral não foram faltando ao longo do dia mas essas não me conseguiram meter mais força nas pernas pelo que viemos em direcção a Monsul com um andamento calmo. Na Caniçada parei e solicitei pela primeira vez por empeno o resgate! Custa um bocado mas temos de ser sensatos e perceber quando vamos estragar mais do que construimos... Quer dizer, basicamente fiquei a pedir o que a placa insinua. Talvez num futuro próximo não consiga tirar uma foto tão exacta quanto ao meu estado ontem :D

O meu resgate chegou na Póvoa de Lanhoso quando estava de volta à rotunda do ouro, aparentemente a parte pior estava feita e conseguiria sobreviver até casa mas talvez a esta hora ainda anda-se por lá!

De qualquer maneira esta volta ainda rendeu mais de 100klm's e um acumulado superior a 2000m's.

 

A metereologia não estará favorável nos próximos dias e por isso duvido que até ao fim do ano volte a pedalar mas logo se verá... Boas Festas a todos os meus amigos/as :D

Visita a Jales e Murça com os irmãos Favaios

Há uns tempos que tinha surgido a ideia de ir de novo até Jales. A conversa decorreu na rede social e estavam convidados os elementos do Ceva e também estaria aberto a que fossem mais alguns amigos! Como parte do Ceva está em estágio invernal resolvi convidar alguns Kézia e também se juntou o Rui! Foi cedo que nos fizemos à estrada para Vila Pouca de Aguiar e a neve brilhava na estrada e nos telhados das casas... Um belo cenário visto de dentro do carro!

À chegada e enquanto preparavamos as bicicletas o Rui puxou dos seus galões e presenteou-nos com uns pães quentinhos, manteiga e também café a escaldar. Entretanto chegavam os irmãos Favaios que também se juntaram à festa! O Tico e o Indy também começavam a apreciar as qualidades dos Kézia, qualidade essa que foi desaparecendo ao longo do dia mas já lá vamos.

 

O arranque foi rápido por entre os caminhos rurais lá na aldeia de Jales e por entre uns espigueiros bem conservados. Nesta altura o cuidado era muito quando se via alguma pedra a reluzir!

As calçadas entretanto começaram a aparecer no meio dos campos e enquanto se ia pedalando em esforço, iam-se discutindo as recentes obras literárias e a polémica causada. O Sérgio que nos foi acompanhando mais atrás via-se grego para nos aturar! A dado ponto achei melhor ir chatear o Zé que seguia sempre na frente, ao que parece tem melhor sentido de orientação que o irmão.

Na aldeia de Barrela começou a "barrela" ao vinho que os locais tinham para ajudar ao lanche na apanha da azeitona. Diz o Rui que são "azeitoneiras"!

Quando passávamos uns comprimentos de "bom dia" rapidamente deram num: "há vinho?".... A resposta foi positiva e mesmo com a frescura da manhã lá bebemos uns copinhos de tinto acompanhados por duas de treta com as mulheres, sim porque os homens estavam todos entretidos com o pau na mão! O Indy tentava a todo o custo tirar uma foto ao Zé, fazendo crer que ele é parecido com o Major. 

O andamento continuava rápido, às vezes até demais para a minha actual forma física, e os mais de 25klm's com uma toada descendente por entre carreiros passaram a correr. Apenas houve duas paragens para furos do Tico! Ainda antes da descida para a calçada romana de Murça ele parou outra vez para dar ar...

Tinha lido uns relatos deles sobre a calçada que estava para vir. Estava ansioso por ver!

A principio vi as pedras a brilhar e fiquei com receio de um tombito, mas também pensei que se caí-se certamente a pedra não seria aspera para arranhar os cromados. Uns com mais cuidado, outros mais soltos fomos descendo aquele belo conjunto de pedras com umas paragens aqui e ali a tentar registar o melhor momento!

A descida terminou numa ponte sobre o Rio Tinhela num estado de conservação fantástico. Aqui o Tico desviou-se bem de uma armadilha! 

Após um rápido repasto iniciamos a subida, coisa para pouco mais de 1klm, sempre sentados para não correr o risco de um embate com o chão!

Depois de a barriga ficar cheia desta calçada romana estávamos em Murça e nem paramos. Os furos do Tico não deixavam margem para estar muito tempo parados! Ainda nem sabíamos o resto que estava para vir...

 

Cruzamos a N15 e viramos para uma subida que se foi revelando longa e em alguns pontos mais puxadinha na inclinação mas o piso foi ajudando à progressão e também as vistas pelo meios dos olivais ajudou imenso a que aquele bocado mais duro passasse rápido! Pelo meio uma pequena lubrificação às bicicletas do Zé e também do Sérgio. Diz o Zé que a culpa foi de ir à frente a "abrir caminho", mas em casa pensei porque o Sérgio também precisou... Hum, devia ser de ir a "fechar caminho" :D :D

A ascensão até à R314 ainda teve mais um episódio ainda contou com mais um furo do Tico e também por um momento em que passamos por dois cães, um deles havia falecido à pouco enquanto o outro cavava um buraco para lhe fazer o funeral. À nossa passagem ele exaltou-se um pouco para proteger o seu amigo... Muito mais tranquilo com as amizades que vou fazendo fiquei eu quando o Indy me disse que não fazia aquilo por mim!

 

Descemos para a localidade de Jou num trilho que queimou parte das nossas pastilhas deixando os discos em brasa... Tinha lido sobre isso, mas pensei que era um expressão. Afinal era a realidade do mundo do ferodo!!

Este local era fresco que chegue e o sol aqui é coisa que não assiste muito, basta uma foto para comprovar o estado do terreno.

Até Tresminas um estradão florestal serviu para ir alongando o grupo e uma passagem por entre umas coníferas fez mais uma vitima. Desta feita foi o incauto Paulo que tem uma tendência a problemas mecânicos derivados de niglegência grosseira! Resolvido o problema fizemos a aproximação à aldeia com uma visita ao anfiteatro que se está a construir e à capela também do tempo romano muito bem conservada.

Enquanto nos entretinhamos nas visitas o Zé foi-nos alertando para um pequeno "calo", como ele disse, que tínhamos de vergar agora. Foi bem interessante e já quase no topo parei para tirar uma foto! Movimento usado ultimamente para disfarçar o cansaço... O Rui também já vinha a pedir o subsidio naquela subida!

 

Já não faltaria muito para eu fazer uma revisita a um local. Mais uma ponte que para sempre me ficou na memória pela sua construção e também o pequeno vale que a rodeia também! Penso que foi em 2010 que cá passei pela primeira vez. Nesta ponte muitos momentos foram registados entre eles este pequeno vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=JsTf7PcuZus

Faltaria apenas mais uma subida para chegar a Jales de novo, uma subida curta e bem colorida por entre as cores dos castanheiros e carvalhos despidos pelo Outono.

Bem e num pequeno troço rolante em que seguia ao lado do Zé um bocado escondido na erva atirou-me ao chão de uma maneira muito violenta como à muito não me lembrava de cair. Foi um susto valente para o corpo ainda a recuperar de outras intervenções! Felizmente não aconteceu nada à bicicleta :D :D

Atrás esqueci-me de referir um episódio que aconteceu quando numa curva o pneu de trás saiu, virou ao contrário tirando a câmara fora e fazendo a jante andar de rastos. Incrivelmente foi só voltar a montar tudo e recompor do susto! Quando houver fotos mostro, contado é difícil acreditar.

Quase a chegar ao final ainda o Rui rebentou com a corrente originando mais uma paragem. Belo dia este no que a avarias diz respeito!

E com isto chegávamos ao final já perto das 16h bem satisfeitos com o percurso feito e com a companhia dos nossos anfitriões. Eles propocionaram-nos 58klm's de caminhos, trilhos, carreiros, singles track's....Sei lá, apenas puro prazer no que ao btt diz respeito! Quem gosta de se divertir em cima da bicicleta é pegar no carro e meter o track no gps... Apenas temos a agradecer o que nos mostraram e também a paciência para com tantos furos do Tico :D :D

 

Ainda nos arranjaram um local para tomar banho no desportivo da terra que soube muito bem e sempre nos deixou mais limpos para ir comer umas carnes à tasca de lá. Em boa hora nos dirigimos lá pois além dos petiscos serem bons e bem servidos, também a maneira como eles vinham ter à mesa era bastante agradável! Muito melhor que a senhora que nos queria servir o bacalhau caseiro em Penafiel... Já para não falar nos 27euros pagos para alimentar 7maramanjos!

Aqui fica o percurso feito: http://app.strava.com/activities/99092641

A versão dos factos do Indy: http://indy.home.sapo.pt/relatos/0155_jales_e_murca/index.htm

E também as minhas fotos todas: https://www.dropbox.com/sh/pyodcc1wapun6jn/NwG6IQgRD2

Dar-lhe bem... E com jeitinho!

Esta semana pedalei uns bons klm's mas sempre nas calmas pois além do tempo não estar muito a favor dos ossos também não se pode abusar na rapidez da pedalada.

Comecemos com uma ida à Assunção em que notei bastantes melhorias em relação à ultima vez:  Voltinha pela Assunção

No dia seguinte o vento não ajudou nada mas a vontade falou mais alto: Contra o Vento

Na 4fª virei-me para o monte numa volta bem calma e sossegada com alguns caminhos novos encontrados e também um bocado de caminho com a bike às costas. Foi uma bela tarde: Tarde de btt

Na 6fª voltei à estrada dando uma passagem pela terra dos malucos e arcebispos: Maluquinhos

E no sábado saí com a ideia de fazer uma volta com mais de 100klm's, coisa que consegui mas por pouco. Também não estamos em tempo disso! Fui para os lados da Serra da Boneca e embora tenha passado ao lado dela consegui chegar a casa já a pedir subsidio. Cabroelo/Baltar e Penafiel

 

E ontem foi mesmo uma volta calma com a presença de muitos Kézia e não só. A volta apesar de pequena porque 80% tinham compromissos, foi muito animada e ainda deu para andar com a bicicleta à mão pois a subida a São Miguel o Anjo está o piorio. Temos que mandar lá uma máquina arranjar aqueles caminhos!

Depois de passar ao lado das pedreiras de Airão fomos pelo caminho dos porcos, ideia nossa, e todos gostaram daquele bocadinho. Paragem ainda para reparar um furo antes desta foto!

Chegados a Joane separamo-nos fazendo estrada até casa. Ainda me fui aguentando no grupo mas depois passou um limpinho de roda fina e não resisti a uma brincadeira indo com ele até Brito. Ou ele é que veio comigo... Nunca saberemos :D

Domingueiro calmo

Uma missão bem sucedida

Esta ideia de ir ao Viso desde casa já estava na gaveta à uns meses. Era uma volta para fazer talvez num dia de verão, mas esse ainda tarda a vir por isso como não gosto de deixar as ideias muito tempo a marinar no passado domingo lancei a ideia que agradou a muitos, mas só alguns puderam vir! Também houve os que quando confrontados com os números disseram que no dia que eu marca-se aquilo não iam puder porque tinham compromissos...Fosse qual fosse o dia!!

 

Com  pouco mais de 2graus arrancamos de Pevidém em direcção a Fafe. Pelo meio ainda haveríamos de apanhar o Zé em Paço Vieira e assim completava o lote de 7 amigos rumo aos trilhos! Até Fafe a escolha foi alcatrão para não atrasar muito a entrada nos caminhos desconhecidos.

Depois de passar a entrada da A7 a inclinação começou a fazer respeito e lá fomos subindo vagarosamente pelos estradões até ao alto da Lameira. Foram uns klm's bem passados sempre com o sol a tratar de nos aquecer para fazer frente ao vento que nos fazia companhia! Paragem só para o Albano tentar fazer uns cobres com a clientela... Teve pouca sorte pois já estamos em fim de mês!!

Foi a bom ritmo que cruzamos a Lameira e o resto dos estradões para começar a descer pela aldeia de Vacaria. O caminho havia sido calcado à pouco, o que facilitou a passagem, senão seria aqui o primeiro atraso!

O caminho tornou-se rápido e passamos por mais duas localidades sem praticamente pestanejar. Só depois de Barrosinho esta ponte nos travou e fez desmontar porque estava muito escorregadia e poucos de nós sabiam nadar! Logo após a ponte fizemos um reforço energético. Bem foi preciso para dissolver as rampas intragáveis que se seguiram!

Não foram as únicas pois até à Sra da Orada, que também fazia parte dos encargos de trabalhos, muitos foram os momentos em que o percurso embora sempre ciclavel nos fez quase beijar a roda da frente!!

 Na capela paramos para umas fotos. Era um local que tanto eu, como o Jorge e o Zé já cá havíamos estado, mas nesse dia chovia e a abordagem à capela foi totalmente diferente!

Depois das fotos seguimos para o ponto mais alto pelo estradão com muito cascalho solto que ia fazendo testar o equilíbrio e a força para progredir.

No topo como de costume em todos os locais do género não havia nada que ver e seguimos monte abaixo por um trilho muito bom para motas! Ainda assim deu bem para circular...Pudera, com a inclinação daquilo nem conseguíamos parar.  

Passamos ao lado de Petimão e em Quintela, onde cruzamos a estrada que liga Fafe ao Arco de Baúlhe paramos num café. No Paraíso melhor dizendo! Esse era o nome do local e também o cão que por lá andava, um tal de "Black", se sentiu assim quando começou a cheirar a mochila do Zé sempre recheada com fumeiro do melhor e que foi alimentando aquela boca grande do animal... (cão)

No fim do repasto o Paulo César achou que seria tempo de regressar a casa por estrada pois além dos compromissos que tinha, também o empeno não estaria muito longe de vir ter com ele!

 

Depois de passar a A7 por cima entramos no monte do "Ladário", como apelidam os residentes de lá e numa descida bem rápida paramos para alguns momentos de brincadeira com este pronto socorro antigo e ferrugento!

Depois desta secção rápida começou a parte mais dura do percurso, a subida ao Viso e que seria o grande propósito da jornada. É certo que poderíamos ter abordado a serra pelo lado de Fafe, que seria bastante mais fácil considerando a quantidade de estradões existentes, mas não teria a mesma piada como é natural.

Na primeira parte sucedem-se uma data de rampas intragáveis e que a custo foram vencidas com uma paragem aqui e ali para tirar fotos...Digo eu :D

A certo ponto o grupeto que seguia na frente com o Hugo, Paulo e o Albano lá meteram conversa com um sr e quando nós, os três velhinhos, chegamos ao local já o homem abria a garagem para nos dar a provar o seu vinho! Foi o momento certo para uma paragem e claro que o Zé puxou do resto do fumeiro, só para não deixar cair o vinho em seco! Mais um bom momento este que nos fez divertir e passar um bom bocado.

Voltados ao caminho continuávamos a subida mas a certo ponto o caminho acabou.

Ainda insistimos uns poucos de metros como se vê na foto, mas é certo que não deu em nada e tomamos a decisão de voltar atrás e fazer o resto por estrada! Depois viria a perceber que estávamos a seguir mal o "risco" mas como já tínhamos perdido algum tempo ali, a decisão melhor foi fazer estrada. Seriam uns 2klm's até à capela.

Quando chegamos havia quem fizesse contas à vida para uma investida de roda fina e também quem fosse confirmando que o Viso como subida final de uma volta era muito duro. (estrada)

A capela estava muito calma, ao contrário de outras vezes que já aqui tinha passado em que a tasca estava aberta e havia arraial... Melhor assim senão eram mais uns quantos copos de vinho!!

O Paulo estava tão perdido que dizia estar a horas de casa e muito longe de Felgueiras. Rapidamente foi percebendo o quão errado estava e não deve ter demorado uma hora a chegar à cidade num misto de estradões e caminhos rurais!

À entrada da cidade tínhamos 85klm's e ali houve a separação do pessoal. O Zé, Hugo e o Paulo seguiram por Paço Vieira para casa enquanto eu, o Jorge e o Albano viemos por Vizela! Pouco depois já estávamos parados a meter uma bifana à boca empurradinha por um belo fino... Estou como o Jorge, ainda bem que fizemos esta paragem. Até podíamos ter chegado de dia a casa, mas foi melhor assim e gozamos mais um pouco!

Até casa foram mais de 20klm's de estrada mas chegamos bem contentes e com as pernas a fervilhar!

Foi uma bela ideia esta e da qual a juntar à satisfação pessoal também se juntou este registo: Missão bem sucedida ao Viso

Mais estas fotos: https://dropbox viso

 Mais este vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Zbqm_-0KRiA

Serra do Barroso desde Salto

Desde que comecei a ficar melhor das costas a vontade de descobrir recomeçou o seu caminho e lancei a ideia aos meus amigos de empenos da estrada, conhecidos como "Empreitadas S.A", para uma volta de btt! O Indy rapidamente sacou de um percurso do seu repleto baú de "engavetados" com as medidas que eu procurava. Cerca de 50klm's e 1500D+!

O Tico rapidamente se disponibilizou, assim como o Tiago. Sugeri então que se convida-se o Major porque eu tinha umas arestas a limar com ele desde à uns anos atrás em que me empenou sem apelo nem agrado, coisa que vai fazendo recorrentemente com muitos incautos como eu era na altura! Ele acedeu e trouxe mais dois compinchas... Um deles era o incauto Eduardo. Assim sendo éramos 7 e pouco passavam das 9h quando arrancávamos de Salto em Montalegre.

 

Os primeiros klm's eram por estrada e mesmo antes de entrarmos monte fora já estávamos a parar com um furo. Mais de 10minutos parados a levar com o sol para ajudar a aquecer os 5graus que se faziam sentir! Problema resolvido começamos a subir em bom ritmo passando por Pomar da Rainha e Pereira... Por aqui iam-se discutindo situações o opiniões do passado recente durante as nossas ultimas voltas!

Em Coimbró após uma bela ponte em que alguns se entretiam a dar gosto ao dedo, outros já se debatiam com a dureza da calçada ascendente. Mais à frente reparamos que faltava alguém... O simpático amigo que resolvera ter um furo no arranque, também resolveu partir um dropout e estragar outras peças envolventes! Uma bela paragem de meia hora logo a meio de uma subida... Nem timing teve para a avaria :D

Resolvido o problema seguimos por um trilho estreito e recheado de perigos escondidos pelo muito tojo que vai crescendo por ali, até que praticamente começamos a seguir os restos do troço antigo! Isto até ao ponto em que deixou de existir e arrastamos as bicicletas durante uns minutos largos, de quando em vez interrompidos pela possibilidade de dar umas pequenas pedaladas.

Havia quem se fosse divertindo com aquilo, uns que ficavam apreensivos e também quem não estivesse a gostar muito! Eu fiquei no primeiro lote pois há sempre motivos para gozo nestes momentos e desde que não tenha frio estou sempre bem. Certo é que até Telhado foi uma temporada que passou e ainda antes dessa aldeia tivemos um encontro imediato com um senhor armado com sua roçadora que tanta falta nos fez mais atrás, e que nos barrou a passagem sacando da frase tradicional "é privado..." Lá nos arranjou uma alternativa pela "...banda daquele sobreiro..." argumentando ainda que aquilo era um bom caminho para motorizadas! Assim comprova a foto de baixo, apesar de quase todos desfrutamos daquele terreno em cima das bicicletas.

Lá fomos seguindo o caminho que havia até à aldeia e cada um aproveitou para comer do que trazia! Quando ia arrancar vi o Major ainda a lutar contra uma sande bem recheada enquanto que outros sacavam de hidratos de carbono das mais diversas maneiras... Mariquices digo eu.

Seguiu-se uma subida mais longa até ao Alto da Armada nuns bons 1270m's de altitude.

Pelos vistos os mais velhos já conheciam o lugar de outras travessias e para eles aquilo estava diferente do que era à 9anos. Para mim aquilo nunca deve ter sido muito melhor pois não descortinei sinais de grandes festarolas por lá! Entretanto o Tiago que tinha outros afazeres e não contava com alguns atrasos resolveu cortar caminho para o carro para se libertar deste emaranhado.

 

Fizemo-nos monte abaixo para ver a aldeia de Covêlo do Monte que está à venda em hasta publica por alguns milhões de euros! O Indy diz que não a compra porque os acessos estão muito maus. O Major disse que gostava de ser o "chulo de covêlo do monte..."

Aqui está ela:

Seguimos por uma descida bem rápida e tremida até

Vila Grande onde paramos num café. À entrada estava a bicicleta do Sagan lá da aldeia! Tentei desafiar-lo mas a avó dele cedo me avisou que ele me dava "uma casaca" a andar! Engoli em seco e apercebi-me que ela tinha razão ao fim de fazer umas contas de cabeça acerca da possível inclinação do terreno+peso dele+gravidade....

Todos se deliciaram com umas sandes de presunto enquanto eu fiquei à lareira a aquecer os pés que havia molhado uns klm's atrás!

Com pouco mais de 30klm's feitos e a hora já adiantada arrancamos para a subida mais dura do dia. Cerca de 4klm com uma inclinação não muito forte mas que a pouco e pouco lá conseguiu seleccionar naturalmente os andamentos! Eu fui salvo quase no fim pela minha máquina fotográfica, usando-a como desculpa para parar. Não tenho é fotos desse momento!!!

No alto juntamo-nos e seguimos por uma das melhores partes do dia. Um single bem bonito e com umas pedras soltas aqui e ali, cruzamento de uns riachos e que nos levou até Salto de novo. Não sem antes mais um abastecimento ao pneu do suspeito do costume!

À chegada todos estavam satisfeitos com o passeio, embora se note que este pequeno percurso não é o que parece a nível de dureza! Eu fiquei contente por ter terminado sem mazelas no corpo e por ter limpo a minha imagem com o Sr Rui/Major que à muito era o meu tendão de Aquiles... Enquanto entrava para o carro ouvi algo sobre marcar outro, mas até ter dormido um sono não me interessei muito!

Fica aqui o registo da volta: Uma volta pela Serra do Barroso

E as fotos: Pela Serra do Barroso

 

Já ontem e apesar do frio fomos para mais uma volta bem animada. Os Kézia têm aparecido em força de novo e as coisas correm bem! Não saímos muito do quintal mais demos uma volta muito interessante e engraçada com algumas pequenas subidas muito muito divertidas...

Estou... Estamos de volta!

Na semana passada finalmente voltei a pedalar com os Kézia ao fim de uns meses de recuperação. 

A forma física estava longe de ser parecida com a do costume e para chegar aqui ao local desta foto ao São Bento das Pêras foi o cabo dos trabalhos! Não só para mim pois muitos também estão em baixo de forma e tudo custa... De registo fica ainda a presença de 17 elementos num domingo bem solarengo e animado! http://app.strava.com/activities/92932393

Durante esta semana apliquei-me mais um pouco e fui andar na estrada pela serra da Agrela e também a Assunção! Esta ultima custou trepar... Caracol com rodas

Bem e com uma ideia parida de repente para ir ao São Martinho a Penafiel ver a festa das castanhas e do vinho precisei de me esforçar mais um pouco e fui pedalar na 4fª à tarde! Escolhi caminhos que me levassem ao Monte do Pilar... As cores estão bem bonitas e fortes como se pode ver!

E a lama também não se fez esquisita e deixou-me com umas belas calças! Acima de tudo diverti-me e aqueci as pernas. Que lapatice

 E como havia dito atrás tinha surgido a ideia de ir a Penafiel.

Rabisquei um percurso e mandei uma convocatória a quem normalmente comparece e assim foi.

Apenas o Figueiras que é um habitue nestas voltas não podia, de resto juntou-se o Silva, Zé, Cristiano, Daniel, Jorge, Albano, Rui e o Hugo!

Como ninguém conhecia nada para os lados de Santa Eulália resolvi começar por lá e logo com uma bela subida ao colégio da localidade até ao pinoco de Magouços. Com meia dúzia de klm's ficamos todos a suar bem e com algum acumulado no registo!

Com a chegada a pontos mais altos por Barrosas a chuva miúda resolveu aparecer, mas nada que fizesse assustar até porque começamos a descer por entre umas vinhas num estradão bem rápido até cruzar a A11. Aqui o caminho não era mais caminho e tivemos de improvisar monte abaixo por entre árvores e ramos cortados por lenhadores. Aproveitamos também para fazer a primeira paragem para reforço!

Apartir daqui o percurso usado tinha bastantes caminhos rurais e alguns trilhos mais técnicos que nos foram afastando de Lousada em direcção à Cróca, Penafiel!

Um bocado de monte nesta zona fez-nos usar mudanças mais lentas e até as mudanças "paradas" para ir andando... Pelo menos não houve corta mato!

A chegada à cidade fez-se por volta das 12:30h, bem na hora de abastecer! Paramos na igreja do Sameiro para umas fotos e mandamo-nos escadas abaixo por entre a festa... A cidade já estava muito alegre e completa de feirantes.

Pelo meio e durante a chuvita que foi caindo o Albano improvisou para o resto dos neurónios não ficarem a nadar na cabeça!!

Chegados à festividade procuramos um local para comer.

À muito que oiço dizer que quem muito escolhe pouco acerta e nem mais nem menos! Queríamos comer algo do género de um frango de churrasco, pão com chouriço ou bifanas... Depois de muito escolher entramos numa tasca para sermos explorados à grande. Não sei o que nos passou pela cabeça mas agora já passou! Contudo comer frango a 14euros a dose dá que pensar... Foi um lapso nosso, infelizmente não é o primeiro!

Fora isso foi divertido aquele bocado, deu para recuperar o corpo e também divertir por entre os animadores que por lá andavam. O Rui ainda nos presenteou com algumas castanhas para matar o desejo!

Depois de satisfeitos arrancamos de novo em direcção a Paços de Ferreira. Mais uma vez a maioria dos caminhos eram rurais e de vez em quando algumas paredes bem duras faziam com que abrandássemos o ritmo. E foi já depois de Beire que levamos a maior marretada com uma rampa por entre as casa seguida de um trilho que nos fazia secar a pouca chuva que ainda nos ia caindo! Pouco depois estaríamos em Paços que cruzamos bem rápido sem paragens até estarmos perto de Redundo, já na nascente do Rio Leça! O Silva sugeriu um café e não tardou aparecer uma tasca onde um monte de homens se divertia com uns copos de vinho e brasileiras. A pausa foi curta e logo depois arrancamos para fazer a descida final pela pista de downhill de Cabanas! Já chovia um bocado e para ajudar o Albano resolve ter um furo para travar um pouco. Ainda assim chegamos a casa perto das 17:30h com a noite a começar a cair! O Zé ainda foi para Guimarães de bicicleta, assim como o Jorge que também foi para Perrelos.

Para um dia de outono foi um excelente passeio este e que ficou bem recheado com quase 80klm's para mim, 90 para o Jorge e mais de 100 para o Zé. Um valente!

Vamos ver se até ao fim do ano ainda fazemos mais uma brincadeira natalícia a ver tomamos embalo para o principio do próximo ano!

A testa do "bico"

Este fim de semana era para cumprir. Cumprir o descanso das voltas mais pitorescas e também montanhosas com o Tico, E.T, Indy e o Klaser! Esse mesmo artista, o Klaser, que esta noite meteu rodas ao caminho e foi ao Marão ver o nascer do sol e não me convidou decentemente.

Como ficar em casa ou na praia a tostar não seria o que mais desejava para o meu dia de sábado resolvi projectar algo não muito longo, sem montanhã e se possivel com alguma sombra para não deixar o motor ferver muito! A escolha recaíu por Ponte de Lima procurando uma estrada até Paredes de Coura que me levaria a contornar o Corno do Bico que é das serras mais bonitas que por aqui pudemos encontrar, sempre com a certeza de água fresca a cada esquina e depois logo se veria por onde seria feito o regresso.

Na noite de 6fª meti o despertador a tocar para as 6h da manhã numa de tentar aproveitar uma maior frescura matinal. Quando ele tocou logo me apercebi que era cedo demais e não tinha nenhuma promessa para o dia de hoje a cumprir... Adormeci e acordei mais tarde um bocado fazendo-me à estrada às 7:30h!

Segui a estrada normal, sem desvios até Ponte de Lima passando por Braga sem pestanejar. As poucas coisas que me mantinham atento à estrada eram os autocarros e também alguns carros carregados de cerveja e carne para churrascadas. Nesta fase do dia ainda não salivava por nada daquilo! Quando passei a ponte sobre o rio reparei que o powerade que tinha congelado de véspera já estava quase em sopa, pelo menos era doce.

Virei para Coura utilizando a M1242 cruzando o tal caminho de Santiago, mais famoso que as pastelices do governo por esta altura! Esta estrada revelou-se um petisco um bocado duro pois as rampas foram sucedendo e quando cheguei a Vilar do Monte já fervia por todos os lados... Ainda por cima as pernas não estavam muito frescas e a minha vontade de forçar era nula. Aproveitei um fontanário para encher os bidões enquanto mastiga uma barra de alpista made in Lidl!

 Uma curta descida e apanhei a N306 que seria a estrada "normal" até Coura. Depois de terminar o que restaria até ao alto de Rendufe desci e virei para Cunha, local que já havia cruzado aquando do GO120 no ano passado. Mais um rompe pernas que me levou até à cidade onde eu queria abastecer a barriga e decidir onde ir agora. Puderia continuar às voltas pela serra e ir até Ponte da Barca mas também puderia procurar o mar. Segui na segunda opção depois de duas de treta com um senhor numa pastelaria e um bolo de arroz no estomago!

Sempre num falso plano fui na N303 até Vila Nova de Cerveira que me deixou observar durante muitos klm's o Rio Minho até Caminha! Sabia que ia penar durante muitos e muitos klm's agora sozinho de peito ao vento na massacrante N13 até Viana do Castelo. A estrada por si só é o piorio mas com calor e algum vento é um verdadeiro teste à resistência fisica e mental. Durante estes klm's por várias vezes me lembrava de acelerar mais o ritmo mas tinha tempo e não queria ter de ir de comboio para casa! Aguentei até Viana onde parei para comer e beber uma coca cola. Paguei 1.60€ pela mesma e nem copo usei... Devia haver desconto para cansados

O restante até casa foi sem história apesar de a estrada que usei até Barcelos ser nova para mim, em cima da bicicleta, e com mais uma paragem para encher água já perto de Famalicão consegui chegar a casa bem cansado, mais pelo desgase provocado pelo calor do que pela estrada em si. Ainda assim para quem não queria subir ainda cheguei a casa com mais de 2500D+ e uns interessantes mas não repetiveis por aquelas bandas 217klm's que podem ser confirmados aqui: